“Portanto, despojando-vos de toda impureza e
acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual
é poderosa para salvar a vossa alma. Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e
não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte
da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho,
o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se
esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na
lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente,
mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar. Se alguém
supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio
coração, a sua religião é vã. A religião pura e sem mácula, para com o nosso
Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si
mesmo guardar-se incontaminado do mundo.” (Tg 1.21-27)