A Bíblia é a Palavra de
Deus e a base da doutrina de Cristo
“Toda palavra de Deus é
pura; ele é escudo para os que nele confiam”. (Pv 30.5).
"Creio que a Bíblia é o melhor presente que Deus deu ao
homem. Todo o bem, da parte do Salvador do mundo, nos é transmitido mediante
este livro" (Abraão Lincoln).
“Arranhe as Escrituras onde quiser, e você descobrirá uma fatia da vida” (Arthur Wood).
"Estude a Bíblia para ser sábio; creia na mesma para ser salvo; siga o seus ditames para ser santo." (Donald Barnhouse).
“Arranhe as Escrituras onde quiser, e você descobrirá uma fatia da vida” (Arthur Wood).
"Estude a Bíblia para ser sábio; creia na mesma para ser salvo; siga o seus ditames para ser santo." (Donald Barnhouse).
"Eu
creio na Bíblia porque ela é totalmente fiel e confiável quanto à sua origem,
conteúdo e propósito. Ela vem de Deus, revela Deus e chama o homem de volta
para Deus. O homem não é o centro da Bíblia; Deus é. A Bíblia é o livro dos
livros. Concebida no céu, nascida na terra; inspirada pelo Espírito de Deus,
escrita por homens santos de Deus; proclamada pela igreja, crida pelos eleitos
e perseguida pelo mundo. A Bíblia é o livro dos paradoxos: é o livro
mais lido no mundo e ainda desconhecido por grande parte da humanidade. É o
livro mais amado e o mais odiado. É o livro mais obedecido e o mais
escarnecido. É o livro mais pregado e o mais combatido e perseguido. A Bíblia
tem sido a luminosidade de Deus na escuridão da história. Ela é o farol que
orienta as embarcações humanas, o mapa que norteia o peregrino. A Bíblia é o
coração de Deus aberto, é o braço de Deus estendido, a vontade de Deus
declarada. Na Bíblia os céus e a terra se abraçam. O infinito toca o finito, o
eterno invade o temporal, o divino e o humano se encontram. A Bíblia é a espada do Espírito, poderosa arma de combate
contra as hostes inimigas que conspiram contra nós. A Bíblia é o bisturi de
Deus que cura os tumores infectos do pecado e lancetam os abscessos do coração.
A Bíblia é fogo que consome os entulhos armazenados no porão da mente e queima
os sentimentos que aprisionam a alma. A Bíblia é martelo que quebra as
resistências e a dureza do nosso coração". (Rev. Hernandes).
A Bíblia não está sujeita a provas e nem argumentos, mas
nesta manhã eu quero destacar algumas verdades sobre a Bíblia, não para crermos
que ela é divina, mas porque cremos que ela é divina.
A Bíblia procede de
Deus. “porque nunca
jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens
[santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe 1.21). A Bíblia não foi concebida no coração
do homem, mas no coração de Deus. Não procede da terra, mas do céu. Não é
produto do esforço humano, mas da revelação divina. Muito embora homens santos
foram chamados para escrever a Bíblia, e nesse processo Deus não anulou a
personalidade deles nem desprezou o conhecimento deles, o conteúdo da Escritura
é inerrante. O próprio Deus revelou seu conteúdo e auxiliou os escritores
para que registrassem com fidelidade seu conteúdo. A Bíblia não é palavra de
homens, mas a Palavra de Deus. É digna de inteira confiança, pois é inerrante quanto a seu
conteúdo, infalível quanto às suas profecias e suficiente quanto a sua
revelação.
A Bíblia é a revelação
de Deus. A Bíblia no
seu sentido canônico é a revelação de Deus a humanidade, e é por natureza
Escritura Sagrada porque contém a autoridade e a inspiração divina. A Bíblia é
um livro de dupla autoria. Se por um lado, foi inspirada por Deus; por outro,
não podemos nos esquecer de ter sido ela escrita por homens que estiveram sob a
inspiração e supervisão do Espírito Santo (2Tm 3.16). Cremos ser ela inerrante, infalível, e suficiente em sua
revelação, e isso a diferencia de tantos outros livros notáveis. O tema central
da Bíblia é Jesus Cristo, ele mesmo declarou isso em (Lc 24.44; Jo 5.39). Jesus
Cristo mesmo sancionou o Antigo Testamento, citou-o e viveu em harmonia com
seus ensinos. Ele aprovou a autoridade da Bíblia e sua veracidade. Jesus leu-a
(Lc 4:16-20), ensinou-a (Lc 24:27), chamou-a de palavra de Deus (Mc 7:13),
cumpriu-a (Lc 24:44).
A Bíblia é um livro
singular. A Bíblia é
o livro sagrado do Cristianismo. Ela é o livro mais famoso e mais produzido no
mundo. Seus 66 livros foram escritos por mais de 40 pessoas, das mais
diferentes profissões, culturas e nacionalidades, durante um período de cerca
de 1.600 anos. O que impressiona é que a maioria desses homens nem chegaram a
se conhecer e muito menos leram o que os outros escreveram. Mas os escritos,
quando foram reunidos, mostraram uma harmonia sem precedentes.
Nela se encontram os mais variados gêneros literários, como
histórias, biografias, leis, poesias, hinos, canções, provérbios, cartas,
sermões, profecias e visões, que mostram como Deus se relaciona com a
humanidade. Sua incrível uniformidade faz da Bíblia um livro singular, uma obra
harmoniosa, que foi inspirada por uma mente única, por isso somente por
inspiração divina ela foi concebida. De fato, ela mesma reivindica uma
inspiração especial de Deus: a expressão "e Deus disse", ou
equivalente, ocorre mais de 2.600 vezes. Se considerarmos o conteúdo e a unidade da Bíblia , seremos
obrigados a concluir que ela é a incorporação de uma revelação divina, pois
homem algum jamais poderia ter escrito uma obra literária com tamanha harmonia
e consistência.
A Bíblia é um livro
indestrutível. Muitos
esforços tem sido feitos na história para suprimir a autoridade da Bíblia ou
destruí-la. O imperador Deoclécio no ano de 303 A.D ordenou que todos os
exemplares da Bíblia fossem queimados. Ele havia matado tantos cristãos e
destruído tantas Biblias que, quando os cristãos ficaram quietos por algum
tempo e permaneceram escondidos, ele achou que havia realmente conseguido
eliminar as Escrituras. Ele fez com que em uma medalha fosse gravada a seguinte
inscrição: “A religião cristã está destruída e o culto aos deuses restaurado”. Entretanto, não demorou muito para que Constantino subisse ao
trono e fizesse do cristianismo a religião oficial do império romano. O que
diria Deoclécio se pudesse voltar na história para ver como a Bíblia tem
prosseguido firme em sua missão mundial. O filósofo francês Voltaire que morreu em 1778, predisse que
em 100 anos a partir da sua época, o cristianismo seria extinto. Disse ainda
que: “A bíblia é uma obra morta, e em menos de 100 anos cairia em
esquecimento”. Pois é, passados apenas 25 anos de sua morte sua casa se
transformou na Sociedade Bíblica da França, e as mesmas impressoras que haviam
imprimido sua literatura tem sido usadas desde então para imprimir a Bíblia.
O ateu Robert Ingersoll uma vez declarou: “dentro de 15 anos eu terei a
Bíblia enterrada num necrotério”. Bem, 15 anos depois, Robert Ingersoll foi
enterrado num cemitério, mas a Bíblia ainda vive! Os regimes comunistas na Rússia e na China tentaram destruir
a Bíblia e sua influência, mas eles têm sido completamente vencidos. Há mais
igrejas na Rússia hoje do que nunca antes em sua história, e as prensas não
podem imprimir Bíblias suficientes para satisfazer a insaciável demanda na
China comunista. A Bíblia foi preservada por Deus, ela sempre subjugou seus
opositores. Aonde a Bíblia é lida e crida ela efetua grandes transformações.
Ela é imortal, não está presa a sistemas, governos ou nações, e isso prova que
ela é de fato a Palavra de Deus. No dia 18 de abril de 1521, Martinho Lutero foi convocado a
Worms para prestar contas do seu ensino bíblico ao então Imperador Carlos V e
aos princípes da Alemanha. Nesse episódio, Lutero foi instado a retratar-se com
Roma para que sua comunhão com a Igreja Católica não fosse abalada. Nesse dia,
depois de dois dias de debates, aonde estava em jogo a autoridade das
Escrituras, Lutero exclamou: " Já que me pede uma resposta simples, darei
uma que não deixa margem a dúvidas: A não ser que alguém me convença pelo
testemunho da Escritura Sagrada ou com razões decisivas, não posso retratar-me.
Pois não creio na infalibilidade do Papa, nem dos concílios, porque é manifesto
que frequentemente se tem equivocado e contradito. Fui vencido pelos argumentos
bíblicos que acabo de citar e minha consciência está presa na Palavra de Deus.
Não posso e não quero revogar, porque é perigoso e não é certo agir contra sua
própria consciência. Que Deus me ajude. Amém!"
Nesse dia raiou um novo dia para a cristandade de então.
Lutero reafirmou que a Bíblia é autoridade suprema sobre sua Igreja e suas
autoridades. E disse ainda que só poderia se retratar com Roma, caso fosse
convencido pela Bíblia que estava errado.
Para que Lutero defendesse sua tese de então, ele exclamou: "Fui vencido pelos argumentos bíblicos que acabo de citar e minha
consciência está presa na Palavra de Deus". Lutero por ser um amante
da palavra de Deus, já tinha experimentado se desarmar completamente dos seus
argumentos para que os argumentos bíblicos o vencesse. Sua mente, devido sua
experiência íntima com Deus já tinha sido levada cativa a Cristo. Lutero sabia
que a sã doutrina, a doutrina de Cristo, era o verdadeiro elo entre ele e Deus.
Ele era consciente que a Bíblia era à base da doutrina de Cristo. João disse em
(2Jo 9): "Todo aquele que
ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que
permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho".
Aqueles que não permanecem fiéis a Palavra de Deus, a
doutrina de Cristo, não podem dizer que estão vivendo em aliança com Deus.
Aqueles que não querem continuar vivendo na "simplicidade do evangelho de
Cristo" como disse Paulo, não vão poder nunca encontrar a Deus. Todo
aquele que faz da bíblia seu manual de consulta doutrinária, e busca obedecer a
Deus, e a sua palavra, e a sua doutrina (Cristo), e permanece fazendo isso,
esse pode dizer que possui uma fé verdadeira em Deus. Esse pode dizer que está
vivendo numa aliança real com Deus na pessoa de Cristo. Qual o lugar da doutrina de Cristo em sua vida? Você já
experimentou ser vencido pelos argumentos bíblicos? Sua consciência está presa
a Palavra de Deus? Se isso ainda não aconteceu, pode ser que você ainda esteja
vivendo fora da doutrina de Cristo (ultrapassando-a), ou nela não permanecendo,
pense nisso!
Que possamos permanecer firmes na fé, reafirmando a
autoridade das Escrituras, a suficiência das escrituras, e a Infalibilidade e
inerrância da Bíblia!
Bendito seja o Evangelho,
Pr. Flavio Muniz